terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Paulinia recebe sistema pioneiro de coletores subterrâneos de lixo


Paulínia, localizada no interior de São Paulo, é a primeira cidade brasileira a receber coletores de resíduos instalados no subsolo das calçadas. As lixeiras especiais foram trazidas pela empresa portuguesa Sotkon, que já possui 20 mil unidades instaladas em várias partes do mundo. O sistema pretende reduzir os custos de coleta em até 30%, utilizando menos mão de obra, deslocamento de veículos e energia.
Este conceito de coleta nasceu na Espanha em 1995 e rapidamente se espalhou por todo o mundo em razão da sua simplicidade.
Segundo Sergio Machado, diretor-geral da Sotkon Brasil, empresa do Grupo Allegro Participações, o sistema consiste em recipientes feitos de aço inoxidável, colocados na superfície sobre grandes contentores subterrâneos que comportam três metros cúbicos de lixo, o equivalente a três mil litros.
Os contentores são divididos em quatro caixas, cada uma para um material reciclável específico. Os moradores irão descartar seus resíduos dessas baldes que direcionará os resíduos até o recipiente subterrâneo. Em dias específicos da semana o caminhão recolherá o lixo dos coletores.

O sistema foi concebido com foco na ergonomia, facilidade de utilização, higiene e segurança. Uma pequena grua hidráulica automática é colocada no teto da caixa subterrânea que é suspensa até a superfície e presa ao caminhão tradicional onde o lixo
O município já começou a receber a instalação de 50 conjuntos da lixeira, operados a cargo da empresa de limpeza urbana local, a Corpus. O sistema é considerado pelos seus idealizadores como o mais simples para atender o grave problema do lixo urbano.
O contentor é um sistema premiado na Europa devido ao custo/benefício operacional e estético, pois ele permite e estimula a separação de lixo desde a origem, incentivando a reciclagem e consequetemente a redução de resíduos enviados a aterros. A cidade de São Paulo deverá contar com o mesmo sistema já em 2012.
“Esse sistema contribui para os projetos de coleta seletiva da cidade, reduz o entupimento de bueiros causado pelo lixo espalhado pelas ruas, proporciona segurança aos profissionais envolvidos, uma vez que eles não entram em contato direto com os resíduos no momento da coleta e as calçadas de Paulínia ficarão mais limpas”, disse o prefeito de Paulínia, José Pavan Junior, ao portal Ciclo Vivo.
Benefícios
De acordo com o diretor-geral, o sistema elimina o risco de que o lixo seja jogado de um lado para o outro, principalmente nas chuvas, evitando o entupimento de bueiros. Além disso, impede a ação de eventuais depredações das embalagens tradicionais (sacos de lixo) por vândalos e animais que espalham os dejetos pela cidade, o que consequetemente irá reduzir também a proliferação de pestes e vetores, além dos fortes odores.
O sistema irá possibilitar também, a separação do lixo no momento do descarte, reduzindo dessa forma os custos com a separação.
Machado contou que a Europa e outras regiões no mundo estão abandonando o armazenamento tradicional do lixo para o modelo subterrâneo. “O sistema modifica completamente o que existe hoje, deixando as cidades visualmente muito mais limpas, e preservando o meio ambiente da poluição material e visual, permitindo e incentivando a coleta seletiva e, oferecendo uma grande solução para as cidades e seus condomínios residenciais e empresariais”, afirmou.



Fonte: EcoDesenvolvimento


=====================
NOTA:
Encerramos o ano com um modelo para as cidades, tanto pequenas como as grandes. Um sistema de recolhimento de lixo desta maneira iria ajudar muito o problema da aparência das cidades.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

5 monumentos sustentáveis do futuro

Arquitetos em todo mundo planejam construções mais sustentáveis



Ter construções mais sustentáveis é uma preocupação cada vez mais frequente entre os arquitetos em todo o mundo. Projetos aparentemente futuristas estão cada vez mais perto de serem produzidos. Veja cinco monumentos sustentáveis em desenvolvimento:
Solar Plaza Fargo
Desenhada para ser construída em Dakota do Norte, nos EUA, a obra comporta espaços comerciais e residenciais. A estrutura é feita para comportar painéis solares em sua extensão, mas ainda permitindo a entrada da luz solar para ampla utilização. É previsto também espaços para pequenas hortas e compostagem nas casas. A produção de energia solar prevista deve ultrapassar a quantidade que seria usada na construção e seria usada também para os postes próximos do local.
Mais espaço verde

Do designer Mathew David Wagner, a construção propõe que as pessoas utilizem mais os espaços ao ar livre. Para isso, várias estruturas foram desenhadas para maior uso da área verde. A estrutura conta ainda com diversos aspectos sustentáveis, como sistemas de reutilização de água, otimização para utilização de luz e ventilação naturais e espaços para plantas.
Educação verde


O projeto da escola Jean Moulin, na França, é da OFF Architecture. A intenção é que a construção se confunda com a própria montanha. Plantas serão plantadas em todos os telhados e vários sistemas de aproveitamento de energia fazem parte do planejamento.

Eco Link

Dos arquitetos Junkai Jian e Jinqi Huang, o terminal de passageiros permite a entrada de luz natural na construção. O local prevê ainda a utilização da água da chuva para irrigação das plantas do local e painéis de energia solar para utilização interna.
Wuhan Energy Flower
Com formato de flor, a construção desenhada pelo estúdio Grentmij e Soeters Van Ekdonk é projetada para utilizar a energia solar, água da chuva e ventilação natural. Além disso, estruturas podem coletar energia eólica.







terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Espírito Santo terá o seu primeiro 'bairro solar'

A cidade de Serra é um dos exemplos a ser seguido por outras cidades no Brasil.
Para mudar algo, não é necessário fazer uma mudança brusca, mas com simples atitudes unidas a outras, poderemos nos tornar mais sustentáveis.

O exemplo da cidade de Serra, no Espírito Santo é algo que promete dar certo, esperamos que não esbarre na burocracia que envolve os empreendimentos sustentáveis ou não em nosso país.

Leia a reportagem do Globo Natureza sobre este assunto:


O Espírito Santo terá o seu primeiro bairro solar, que ficará no município da Serra, na Grande Vitória. De acordo com o vice-governador, Givaldo Vieira, ao todo serão quatro mil casas no bairro Serra Dourada I, II e III e 240 apartamentos em um conjunto habitacional com 15 prédios, no bairro Itanguá, em Cariacica, que utilizarão a energia solar de forma inteligente. A previsão é que, até abril de 2012, as primeiras duas mil casas sejam entregues neste sistema de energia renovável.



Segundo a Secretaria de Desenvolvimento do estado, a instalação de painéis solares para aquecimento de água já começaram e permitiram substituir os chuveiros elétricos existentes na casa. De acordo com a EDP Escelsa, o investimento em ações que incentivam o uso racional e seguro da energia elétrica será de cerca de R$ 25,3 milhões. Desse total, 15% serão destinado ao desenvolvimento do condomínio e do bairro solar.
Luiz Fernando Schettino, diretor geral da agência de serviços públicos de energia do Espírito Santo, explica que o chuveiro é responsável por 10% do consumo nacional de energia elétrica. "Além da economia que esses painéis vão proporcionar, principalmente nos horários de pico, essa energia poderá ser utilizada em outras coisas", enfatiza Schettino. O diretor ainda afirma que o aquecimento da água é a forma mais eficiente de usar a energia solar.
Segundo Schettino, o governo tem pretensão de levar o programa para o interior do estado e fazer projetos pilotos em bairros carentes da Grande Vitória. Para a instalações dos painéis na Serra e em Cariacica, foram feitos estudos e cadastros levando em consideração a renda familiar e a capacidade da casa em suportar o material.

Cidade Lixo Zero – É possível criar uma cidade que reduz, reutiliza e recicla? Veja exemplos bacanas de Tokyo

Exemplos de Tóquio deveria ser usado por todas as cidades. São atitudes fáceis de colocar em prática, precisa apenas de boa vontade, respeito ao meio ambiente e levar a sério as atitudes sustentáveis.



O Japão há muito tempo serve de exemplo a outros países, na coleta e reciclagem de lixo. Apesar da separação e coleta seletiva do lixo ser feita corretamente, o governo japonês ainda considera muita alta a produção de lixo. Baseado em dados de uma pesquisa realizada no ano de 2007 pela Prefeitura de Tokyo, o Japão inicia uma campanha nacional intitulada “Gomi-zero”, que em português significa, campanha do lixo zero.
A campanha tem o objetivo de diminuir ao mínimo a produção de lixo, através decampanhas publicitárias agressivas, utilizando todos os meios de comunicação para alertar o impacto que o lixo tem no meio ambiente. Em todo o país foram distribuídas cartilhas com dicas mostrando como produzir menos lixo. Nas cidades com grande concentração de estrangeiros também foram impressas cartilhas em vários idiomas, inclusive o português.
O Japão tem o costume de utilizar em suas campanhas publicitárias, as junções entre ideogramas e números. Na campanha do lixo zero foi adotado como símbolo o número 530, que ao pronunciar os três números têm-se o significado – gomi zero.
Como a campanha obteve grande êxito, o governo instituiu no calendário oficial o “Dia do Lixo Zero”. A data escolhida, foi o dia 30 de maio, que a junção dos números significa justamente, gomi zero.
Nesta data é realizado um grande mutirão de limpeza, nas indústrias, nos parques, nos condomínios, etc. Todo esforço é feito para deixar o ambiente mais limpo.

Conheça os bacanas exemplos de Tokyo – Japão



Uma das verdadeiras campeãs do lixo são as sacolinhas plásticas. Nas lojas de roupas dos shoppings centers as sacolinhas estão praticamente extintas, agora usam as sacolas de papel, que além de serem mais bonitas, podem ser reaproveitadas.
O uso da sacola retornável já é uma realidade na maioria dos supermercados, são vendidos a um custo bem baixo, ou trocadas na compra de um determinado produto, fazendo assim uma promoção para um produto que está com pouca saída.
Os supermercados também colocam a disposição, caixas de papelão de diversos tamanhos, para que os clientes a utilizem no lugar das sacolinhas, quando for fazer uma compra grande.
As embalagens plásticas, de shampoos, detergentes, produtos de limpeza em geral, todos esses produtos são disponíveis em refil, compra-se o produto na primeira vez e depois só o refil, além de ser mais barato, contribui para diminuição das embalagens plásticas.

No Japão é feito de tudo para tornar a vida mais prática possível, e no preparo das refeições também é assim, tudo embalado em porções de diversos tamanhos, em bandejas de isopor. Imagine a quantidade de bandejas que circulam, mas tudo é reaproveitado novamente, nos supermercados existem pontos de coleta das bandejas de isopor e de ovos. Após consumir os alimentos, as japonesas lavam as bandejas e ao ir novamente ao supermercado depositam nos pontos de coleta, e posteriormente são enviadas novamente para a indústria onde são trituradas, virando matéria prima novamente.
As donas de casa japonesas, vão ao supermercado todos os dias, e compram sempre o que vão consumir no dia, evitando fazer grandes compras do mês e comprar algum produto desnecessário que vai acabar estragando e tendo que jogar fora.
Ao ir ao açougue ou peixaria, procurar levar um pote plástico para acondicionar o produto, evitando o uso de embalagens.


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Alemanha investe em casas do futuro



O Ministério de Transportes, Construção e Desenvolvimento das Cidades da Alemanha (BMVBS) está construindo em Berlim a “Casa Eficiente Plus”. O edifício que tem 130 metros quadrados combina tecnologias inovadoras nas áreas de construção e mobilidade e como resultado produz duas vezes mais energia do que consome. A casa faz parte de um projeto que vem desenvolvendo moradias do futuro desde 2007.
Para escolher o projeto da casa, o BMVBS promoveu no final de 2010 um concurso entre escritórios de engenharia e arquitetura em parceira com universidades. O projeto vencedor foi desenvolvido pelos Institutos de Estruturas Leves e Design Conceitual (ILEK), de Construção em Física, de Ciência do Trabalho e Gestão Tecnológica (IAT) e de Construção Energética da Universidade de Stuttgart, em parceria com o escritório de arquitetura e engenharia Werner Sobek e também com a Mercedes-Benz.
O governo alemão tem procurado alternativas renováveis e sustentáveis para a produção de energia, foi daí que surgiu a ideia de investir em casas do futuro, que combinam moradia e transportes sustentáveis. "A casa testará soluções energéticas e produzirá toda a energia consumida pelos seus moradores e mais energia para abastecer dois carros elétricos", contou a diretora do projeto, Regina Weber ao portal Terra.
A casa sustentável
A energia produzida na casa será 100% solar, já que o teto e a parede externa da casa são revestidos com placas fotovoltaicas e ela deve consumir ao ano 70% da energia que produzirá. Segundo um dos arquitetos responsáveis, Christian Bergmann, vai existir esse bônus de 30%, graças aos meses de superprodução, no qual o excesso será levado direto para a rede de energia elétrica.
Além disso, a casa foi projetada para conservar o calor, o que evita gastos com aquecimento. Todos os eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos foram escolhidos devido à economia de energia.
Outra novidade é o sistema de abastecimento dos carros. "Os carros elétricos poderão ser abastecidos da forma convencional, isto é, ligando eles na tomada, ou através do sistema de abastecimento indutivo, que será testado na casa. Através do sistema indutivo, eles serão recarregados enquanto estiverem estacionados numa plataforma", explicou Weber.
Bergman ainda contou que a casa é completamente reciclável, os materiais utilizados na sua construção podem ser reciclados e após sua vida útil ela pode ser desmontada e reutilizada.
Um laboratório a céu aberto
O ministério quer testar a eficiência da casa em condições reais e por isso abriu um concurso para famílias interessadas em morar nesse espaço por um período de 15 meses. A família procurada deve ser composta de quatro pessoas, dois adultos e duas crianças em idade escolar. Apesar da possível perda da intimidade com tantos olhares curiosos e testes, morar na casa terá suas vantagens. A família escolhida vai morar de graça, testará os carros elétricos e todos ganharão smartphones. A concorrência para morar na casa é grande.
"Recebemos 133 candidaturas. O resultado será divulgado esse mês e a família escolhida deverá se mudar para a casa em março do ano que vem", declarou Weber.
Segundo o BMVBS, os resultados da pesquisa servirão para diagnosticar a viabilidade econômica desse tipo de construção e para o desenvolvimento de novas tecnologias.
A “Casa Eficiente Plus” também está aberta ao público. Quem estiver em Berlim até 29 de fevereiro de 2012 poderá visitar a construção.


Fonte: Eco Desenvolvimento

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A realidade é essa ....


Se não cuidarmos da natureza, de modo algum poderemos dizer que somos sustentáveis.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Brinquedos e brincadeiras ajudam as crianças a serem sustentáveis

As idéias são muitas, colocá-las em prática é nosso dever. O site COLETIVO VERDE publicou uma matéria bastante interessante sobre brinquedos sustentáveis que ajudam as crianças a terem uma consciência mais sustentável.
Segue abaixo o post do site:


Já pensou aprender mais sobre a separação correta dos resíduos brincando? Isso já é possível.
Há 10 anos, lancei o Livro: “Reciclei e Recicleo” que fala sobre o destino correto do lixo e os cuidados com o meio ambiente. De lá pra cá, foram longos anos de luta e insistência para despertar esse hábito fundamental para todos.
Como os personagens principais são um pneu e um papel de bala, eles tinham um sonho: Sair do livro e montar uma peça de teatro. E assim montamos o teatro e hoje vamos a todos os lugares que podemos, divulgar a importância e a necessidade de mudarmos nossos hábitos.
Mas como também sou diagramadora de dois jornais que funcionam em um mesmo espaço e circulam muitos exemplares por dia, eu me sentia na obrigação de fazer algo com todos aqueles materiais que eram descartados: Caixas de papelão, plástico, saquinhos para embrulhar o jornal em dias de chuva, sulfites usados e por aí vai.

Lixoteca



Foi observando tudo isso que criei a Lixoteca. Com a ajuda do artista plástico Borges Damaceda, criamos um protótipo de uma cidade chamado Ecovila, onde um bairro é reproduzido com casinhas, saquinhos de lixo na frente para que as crianças transitem pelas ruas, façam a coleta com o caminhãozinho que também é feito de material reciclável.


Depois da coleta, elas seguem para o tobogã, para fazer a separação e a destinação correta. O tobogã é feito com rolos de papelão muito resistentes onde vem enrolado o papel em que é impresso o jornal. São milhares deles todos os meses. No tobogã, as crianças escolhem o tipo de resíduo e a cor correspondente. Aí é só colocar no espaço e vê-lo caindo no local correto
A primeira Lixoteca está na Secretaria de Cultura de Cascavel e já começa a ganhar outros espaços como escolas e shopping. O objetivo é despertar a consciência e a criatividade dos pequenos.

Também há Gira-lixo que usamos os papelões onde vem embaladas as chapas para gravar o original do jornal a ser impresso. Nessa brincadeira, a criança escolhe uma cor, roda o a roleta e a cor em que o globinho cair, ela tem que dizer que tipo de material reciclável correponde a cor: papel, vidro, orgânico, plástico. A bolinha é de tubo de roll-on e foi pintada para representar o planeta.